A «jogar em casa», o cantor, músico e compositor farense fez as delícias de dezenas de milhares de fãs com um espetáculo irreverente, explosivo e verdadeiramente emocionante que levou a plateia à loucura da primeira à última canção. Igual a si mesmo, de coração nas mãos, sem tiques de vedeta e com os amigos de sempre – Filipe Cabeças, Francisco Aragão e Miguel Santos – a seu lado em cima do palco, não há como resistir ao carisma de um dos grandes talentos desta nova geração de artistas portugueses e que despontou para o estrelato, em 2012, quando venceu a primeira edição do programa da SIC «Ídolos». E o resultado é jovens e menos jovens a cantarem do princípio ao fim as suas músicas, adolescentes a chorarem de alegria por estarem tão perto do seu artista preferido, a concretizarem verdadeiros sonhos ao tocarem, abraçarem e até cantarem com Diogo Piçarra, que desce do palco, vai junto das baias de segurança, mergulha no público sem hesitação.
Um concerto eletrizante que começou com «Fala-me de ti», «Coração» e «Noites» e prosseguiu com «Já não falamos», «Até ao fim» e «Saída de Emergência», cujo refrão foi cantado à capela, no fim, por um fã que assim fez uma sentida homenagem a um amigo falecido há pouco tempo. De guitarra nas mãos, Diogo Piçarra cantou «Anjos» e «Trevo», depois foi a vez de «História» e «Escuro». Já ao piano, o farense interpretou «Tu e Eu», «Adonde Vas» e «Paraíso» e assim se entrou na reta final do espetáculo, com «Sorriso», «200», «Wall of Love» e, no encore, «Monarquia» – cantado junto do público – e «Dialeto». Enfim, uma noite para recordar por muitos anos, se calhar até para sempre, daquelas a que Diogo Piçarra já nos habituou.
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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