A Galp inaugurou, no dia 29 de setembro, em Alcoutim, um projeto de energia solar fotovoltaica com 144 MWp num investimento superior a 70 milhões de euros. A cerimónia contou com as presenças do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, do Presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Osvaldo Gonçalves, do Presidente Executivo da Galp, Filipe Silva, e do Vice-Presidente Executivo de Renováveis da Galp, Georgios Papadimitriou.
Composto por quatro centrais fotovoltaicas – S. Marcos, Viçosa, Pereiro e Albercas – o projeto no concelho de Alcoutim conta com 252 mil e 532 painéis solares que se estendem por uma área de 250 hectares. Com estes parques, a empresa conta atualmente com uma capacidade instalada de 1,4 GW, assegurando 5,5 por cento da potência fotovoltaica da Península Ibérica. “Parques solares como os de Alcoutim são decisivos na estratégia de transição da Galp, gerando os eletrões verdes que a empresa fornecerá aos seus clientes e integrará na produção dos combustíveis de baixo carbono. A capacidade de produção anual estimada em Alcoutim é de 250 mil megawatts-hora de eletricidade, o suficiente para fornecer energia renovável a mais de 80 mil famílias e evitar a emissão de 75 mil toneladas de CO2 por ano”, destacou Filipe Silva.
Na mesma semana a Galp anunciou também dois grandes projetos na refinaria de Sines: a instalação de 100MW de eletrolisadores para a produção de hidrogénio verde, e o lançamento de uma unidade de produção de biocombustíveis avançados (HVO/SAF) para a mobilidade e aviação. Estes dois projetos, avaliados em 650 milhões de euros, são dos maiores da Europa na cadeia de valor do hidrogénio verde e dos biocombustíveis, sendo peças fundamentais do reposicionamento da refinaria de Sines. “O que estão a ver atrás de mim vai ser encontrado no depósito do vosso carro, vamos transformar o sol de Alcoutim em combustíveis. Esta eletricidade vai para a subestação de Tavira, entra na rede nacional, chega a Sines, vai entrar num eletrolisador e vai produzir hidrogénio que dará origem a combustível. É petróleo português. Custa bastante dinheiro, é preciso muito talento, mas este é apenas o primeiro projeto desta natureza da caminhada que estamos a iniciar”, afirmou Filipe Silva.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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