Com a próxima atuação dos Bubba Brothers agendada para dia 10 de dezembro, no AP Eva Senses Hotel, em Faro, fomos encontrar Eliseu Correia bastante entusiasmado de volta da mesa de mistura que já faz parte da «mobília» do seu escritório na EC Travel, em Olhão.
“Escuta, é assim que vai começar o set, escuta bem”, disse, mal a porta se abriu. E assim se passaram os primeiros minutos da entrevista com o conhecido empresário do ramo turístico e, de há uns anos para cá, estrela da música eletrónica, a ouvir, quase em estreia, a homenagem que a dupla de djs algarvios vai fazer a Sara Tavares.

Não estamos a exagerar. Não é uma superestrela porque é português – algarvio ainda por cima – e porque a «máquina» está montada de tal forma que a fama chega mais facilmente para uns do que para outros, independentemente do talento, mas poucos conseguem negar que os Bubba Brothers, o Eliseu Correia e o Justino Santos, já conquistaram um lugar de destaque na cena internacional. O início da conversa, em jeito de balanço do ano que está a terminar, e de antecipação para um 2024 que promete ser de loucos – os Bubba Brothers vão festejar uma década de existência – já vai sendo semelhante, porque, de facto, todos os anos têm superado as melhores expetativas e sido melhores que os anteriores para estes dois «jovens» naturais do Montenegro. “Fomos os únicos djs portugueses com uma residência em Ibiza, e também os únicos a tocar no ADE, em Amesterdão, tivemos passagens por Londres, atuamos em grandes eventos em Portugal, portanto, foi um 2023 muito positivo. No Spotify estamos com quase 60 mil seguidores, uma barbaridade, em 2019 tínhamos 219. E as três músicas do último EP, «Euphoria», entraram todas para o Top 50 do Beatport. As pessoas não têm noção do que isto significa”, afirma, sorridente.

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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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