Professor de Educação Física na EB2,3 D. Afonso III, em Faro, mas natural de Elvas, Pedro Inocêncio estreou-se no mundo literário, em 2015, com «Tudo acontece por uma razão», a que se seguiram os romances «A Herança Nazi» (2017), «A Princesa do Índico» (2019) e «Sem nada a perder» (2022). «Extremismos, Tabus e Preconceitos», lançado há poucas semanas, não é, porém, um romance... e também não é um livro de autoajuda. “Esta coletânea de textos é, acima de tudo, um grito de revolta contra o pensamento único e estereotipado, um manifesto de solidariedade para com todos os que ousam pensar fora da caixa e agir de acordo com as suas convicções. Mas é, também, um hino ao Amor”, descreve o autor, que começa logo por deixar alguns pedidos aos seus leitores: “Libertem-se dos extremismos inúteis e preconceitos medievais que esta sociedade nos impõe. Vivam os tabus na sua plenitude e aceitem gentilmente tudo o que de bom esta vida tem para nos oferecer. O segredo da felicidade está em viver o mais próximo possível da ignorância”.
Aguçada a curiosidade, fomos conversar com Pedro Inocêncio para saber o porquê desta mudança inesperada de rumo, depois de quatro romances muito bem-sucedidos. “Comecei a fazer o «Tudo acontece por uma razão» por acidente, nem sequer sabia, na altura, que aquilo ia acabar num romance, mas sempre gostei de colocar no papel os meus pensamentos e estados de alma. E estes textos retratam a minha visão do mundo, a forma como eu sinto as coisas e as pessoas, sejam aquelas que me enchem o coração de alegria, amor e paixão, ou aquelas que me desagradam profundamente”, refere o entrevistado. “Questiono-me se não eramos capazes de fazer um mundo melhor do que este? Se Deus é assim tão perfeito, por que razão este mundo é tão imperfeito? Como é que seria este mundo se suprimíssemos a dor física? Se calhar algumas destas questões um pouco filosóficas e existenciais até podem ser estúpidas e parvas”, admite.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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