Foi inaugurado, no dia 9 de dezembro, o Centro de Recolha Oficial de Animais de Portimão, localizado na zona da industrial da Coca Maravilhas, que vem aumentar a capacidade de resposta do antigo canil e gatil. As instalações foram alvo de uma profunda intervenção, no sentido de permitir a melhoria substancial no acolhimento de animais, bem como do trabalho dos funcionários, num investimento camarário na ordem dos 870 mil euros.


O novo equipamento municipal tem uma área total de 860 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, nos quais funcionarão os serviços técnicos e de saúde, salas de esterilização, adoção e quarentena, gabinete de atendimento e parques de recreio, entre outras valências, aumentando de 30 para 60 a capacidade de acolhimento de cães, e de 20 para 40 gatos. “Quero agradecer a todos aqueles que se empenharam para que esta obra fosse feita, assim como a todos os voluntários e às associações que nos têm ajudado a chegar até aqui com dignidade. É um momento importante para Portimão, porque a qualidade de vida e o grau civilizacional de uma cidade ou concelho também se medem pela forma como se tratam os animais”, declarou Isilda Gomes, presidente da Câmara Municipal de Portimão.

Para a autarca, “uma cidade que despreza os animais, que não tem qualquer pudor em os abater se for necessário, é uma cidade muito retrógrada”. “Nós queremos estar na linha da frente do bem-estar animal, porque não deixamos ninguém para trás, nem os animais”, frisou Isilda Gomes, mostrando-se muito satisfeita com a obra que agora foi inaugurada. “Mas isto não significa que deixemos de precisar dos voluntários. Queremos que sejam nossos parceiros, porque todos juntos seremos capazes de fazer mais e melhor. O movimento associativo é fundamental na nossa cidade e concelho e em todas as áreas”, destacou a edil portimonense, não terminando sem deixar uma palavra de apreço a Osvaldo Mateus, veterinário municipal de Portimão. “Sempre conseguiu tratar bem os nossos animais e dar-lhes melhores condições de vida, mesmo quando as instalações não eram as mais adequadas”.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina