A Universidade do Algarve lançou, no dia 31 de janeiro, no Club Farense, em Faro, a 16.ª edição da revista institucional UALGzine, no evento «Conversas com Ciência» que reuniu à mesa investigadores e jornalistas com o objetivo de divulgar melhor a Rede de Investigação UAlg.
Com uma periodicidade anual, esta edição é dedicada à Ciência que se faz na Academia algarvia, dando a conhecer centros, polos e unidades de gestão, bem como projetos emblemáticos e jovens investigadores. À semelhança dos números anteriores, destina-se a um público-alvo diversificado, mantendo uma abordagem generalista e de fácil compreensão, sem perder o rigor científico, com o objetivo de promover e divulgar a Academia.
A Universidade do Algarve conta com um total de nove unidades de investigação e sete Polos de Centros de Investigação/Unidades de Gestão que asseguram, no seu conjunto, a produção de conhecimento e a transferência de tecnologia. A investigação científica, fundamental ou aplicada, é, por isso, um dos pilares essenciais da Instituição. “Estamos orgulhosos com o trabalho que tem vindo a ser realizado pelas nossas Unidades de I&D, mas queremos fazer mais, o que significa que precisamos de mais recursos, que procuraremos obter em fontes regionais, nacionais e internacionais. Queremos aumentar o impacto na sociedade”, afirmou o reitor Paulo Águas, defendendo que “a ciência precisa do apoio da opinião pública para atingirmos patamares semelhantes aos de outros países europeus”.
De acordo com Paulo Águas, no Algarve, as despesas de I&D representam 0,48% do PIB regional, havendo uma meta para se chegar, em 2030, aos 0,80%. “Mesmo assim será curto, porque o país já está no 1,60%. No Algarve, é a universidade que dá o maior contributo para esse valor, as empresas, infelizmente, têm um contributo menor, e isso é o oposto do que se verifica no resto do país. E, quando comparamos a UAlg com as universidades de outras regiões de Portugal, também estamos a executar pouco. Isso não resulta da nossa displicência, da nossa não-vontade em trabalhar, é uma questão de acesso às fontes de financiamento”, explicou o reitor. “Há uma componente do investimento nacional que está a ser canalizada através dos Programas Regionais e, no caso do Algarve, esse envelope per capita é bem mais pequeno, porque somos menos”, acrescentou.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina e Universidade do Algarve
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