A ARTIS XXI, a Questão Repetida e a Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL apresentaram, no dia 18 de abril, no Cineteatro Louletano, a ópera «Vencer o Dia». Regido pelo mote «o amor é mais invisível que o ódio, por isso é tão importante. As coisas boas são mais invisíveis, mais difíceis de ver», trata-se de um espetáculo de partilha, de experiências e de desafios entre os intérpretes. Um trabalho de arte participativa que aposta na fusão de pessoas, profissionais e não-profissionais, e que teve como ponto de partida o longo trabalho já realizado pelo Teatro do Sótão – Grupo Inclusivo da ASMAL, sob a direção de Nidia Gonçalves.

O projeto reúne em palco cinco cantores líricos, com a Orquestra Barroca D’Aquém Mar numa formação especial, constituída por quinteto de cordas, traverso, cravo e percussão. Um tutti sustentado por um trabalho de eletrónica que se molda às necessidades da massa corporal e sonora. A direção artística é de Elsa Mathei e de Nidia Gonçalves, o libreto, a música e dramaturgia de Teresa Gentil, a direção musical de Jorge Macedo, a coreografia e encenação de Aldara Bizarro. A inspiração dramatúrgica resulta de um trabalho imersivo com o grupo da ASMAL, dirigido por Luís Correia Carmelo, com preparação vocal e musical do barítono Francisco Brazão.

O evento foi coproduzido pela ARTIS XXI, ASMAL, Questão Repetida e Cineteatro Louletano, com o apoio da Direção-Geral das Artes, Município de Loulé, Município de Lagoa e Município de Faro.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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