O produtor e compositor Renato Júnior criou o espetáculo «A mulher é uma arma» para celebrar a Mulher e comemorar a Revolução e voltou a juntar em palco algumas das melhores vozes femininas da atualidade para interpretar temas emblemáticos da época pós-revolucionária, e não só, acompanhadas por um grupo de músicos dirigidos pelo próprio pianista. Uma verdadeira homenagem à condição de ser Mulher em pleno século XXI e à importância que as Mulheres sempre tiveram no combate ao fascismo, lutando, ainda hoje, em plena democracia, pelos seus plenos direitos e pela liberdade.

Não admira, por isso, que o Auditório Municipal Maria Barroso, em Olhão, tenha esgotado num instante para assistir, no dia 21 de abril, ao concerto «A mulher é uma arma» com Ana Bacalhau, Katia Guerreiro, Luanda Cozetti, Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, Rita Redshoes, Sofia Escobar e Viviane, em que cada cantora confere uma identidade muito própria às canções de sempre, evocando de forma inesquecível a memória de 50 anos de democracia e liberdade. Temas como «Mulher», «Brumas», «Maré Alta», «Atrás dos tempos», «Trova do Vento», «Cai Cai», «Mudam-se os tempos», «Todas as mulheres», «Liberdade», «Grândola», «Inquietação», «O que faz falta», «Eu vim de longe», «Ode à paz», «A vida que eu quiser», «Livro dos amantes», «Tanto mar», «Portugal Portugal» e «Cantiga é uma arma» fizeram as delícias do público, que por várias vezes juntou as suas vozes às das cantoras em palco num belo final de tarde na cidade cubista.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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