No dia 13 de abril, o Município de Albufeira, juntamente com um grupo de parceiros e voluntários, com destaque para uma turma da EB1 de Vale Pedras, alunos da Escola de Infantes e Cadetes dos Bombeiros Voluntários de Albufeira, vários escuteiros do Agrupamento 714 de Albufeira e mergulhadores certificados, levaram a cabo uma ação de limpeza subaquática e terrestre na zona da Marina de Albufeira, sob o mote «Vamos Limpar Terra e Mar». A iniciativa contou com a presença de 110 participantes e resultou na recolha de 360 quilogramas de resíduos.
“A qualidade e a sustentabilidade ambiental são das principais preocupações do Município de Albufeira, que aposta fortemente nas infraestruturas de saneamento e na educação ambiental da comunidade, começando logo nos primeiros anos dos bancos da escola”, sublinha o presidente da autarquia, José Carlos Rolo.

Para além das ações de educação ambiental realizadas regularmente no âmbito da Bandeira Azul, todos os anos o município reúne um conjunto alargado de parceiros, com destaque para os Bombeiros Voluntários de Albufeira, Easydivers, Associação dos Profissionais de Pesca de Albufeira, AIMM – Associação para a Investigação do Meio Marinho, Marina de Albufeira, Docapesca, Dreamwave, Associação dos Profissionais de Pesca Desportiva e Recreativa da Baleeira, Algarexperience e vários mergulhadores certificados que participam na ação «Vamos limpar Terra e Mar». A limpeza terrestre contou com o envolvimento de 90 participantes, sendo que a limpeza subaquática foi realizada por 20 mergulhadores certificados.



Com vista a melhorar a dinâmica do evento, este ano foi colocada uma tenda na zona da Marina, o que permitiu a projeção, no seu interior, de vários vídeos de sensibilização ambiental. “Mais de 80 por cento da poluição que chega aos oceanos tem origem em terra, sendo provocada pela ação humana. Lixo urbano, industrial, plástico, petróleo, resíduos químicos e esgotos, redes e artefactos de pesca e outros resíduos presentes nos rios e na água do mar são extremamente prejudiciais à biodiversidade marinha, afetando a manutenção dos ecossistemas oceânicos e podendo chegar até a nossa casa através das cadeias alimentares. É urgente reverter esta situação, daí a importância de promovermos ações de informação e sensibilização da comunidade, apelando ao seu sentido cívico. Esta é a casa comum da Humanidade e, se não tomarmos medidas urgentes, não temos outra”, avisa José Carlos Rolo.