O Município de São Brás de Alportel deu mais um importante passo para a sua Estratégia Municipal de Requalificação Urbana e Mobilidade, com o arranque da requalificação da entrada sul, junto ao antigo Terminal Rodoviário, atual Parque da Vila, onde a antiga Fábrica de Cortiça Louro vai ganhar nova vida e dar as boas-vindas a quem visita o concelho. Trata-se de um investimento municipal de aproximadamente 761 mil euros, adjudicado à empresa Martins Gago & Filhos, Lda., que conta com um prazo de execução de cerca de nove meses.
Nesta primeira fase da construção da Praça Adjacente à Rua João Rosa Beatriz, o Município pretende salvaguardar e valorizar o património material e imaterial associado à Fábrica de Cortiça, espaço central desta intervenção. As obras em curso visam igualmente a criação de novas zonas de lazer e convívio para a comunidade, um parque geriátrico e outro infantil, bem como relocalizar a paragem de autocarros, que proporcionará mais conforto e segurança aos utilizadores.
O projeto inclui ainda uma intervenção dedicada à criação de espaços verdes, com recurso a árvores e plantas maioritariamente autóctones e de baixa manutenção, que visam o embelezamento do espaço com cor, textura e sombra. A nova praça contará ainda com um espaço de apoio para dinamização da economia local e apoio aos visitantes. Seguir-se-á posteriormente uma segunda fase da intervenção que tem como objetivo a reformulação do estacionamento do parque existente no quarteirão, com o objetivo de ampliar o número de lugares disponíveis.
Fundada em 1890 por João Viegas Louro, a Fábrica ficou posteriormente conhecida como Fábrica Gualdino Louro, nome do seu filho, e laborou até aos anos 60. É atualmente um dos elementos arquitetónicos existentes na vila de São Brás de Alportel relacionados com a indústria corticeira que teve o seu período de prosperidade no concelho em meados do século XIX e muito contribuiu para o desenvolvimento do concelho. Embora tenha sofrido as agruras do tempo e da sua não utilização, o edifício ainda conserva uma beleza estética conferida por um conjunto de três arcos, pelos vãos e pela caldeira ladeada pela chaminé. Do sistema de transformação de cortiça persistem ainda um poço e uma nora, que outrora abasteciam a caldeira da fábrica através de canaletes.
Fundada em 1890 por João Viegas Louro, a Fábrica ficou posteriormente conhecida como Fábrica Gualdino Louro, nome do seu filho, e laborou até aos anos 60. É atualmente um dos elementos arquitetónicos existentes na vila de São Brás de Alportel relacionados com a indústria corticeira que teve o seu período de prosperidade no concelho em meados do século XIX e muito contribuiu para o desenvolvimento do concelho. Embora tenha sofrido as agruras do tempo e da sua não utilização, o edifício ainda conserva uma beleza estética conferida por um conjunto de três arcos, pelos vãos e pela caldeira ladeada pela chaminé. Do sistema de transformação de cortiça persistem ainda um poço e uma nora, que outrora abasteciam a caldeira da fábrica através de canaletes.
