O aguardado longa-duração de GALOPIM foi finalmente apresentado, a 9 de novembro, na Associação Recreativa e Cultural de Músicos de Faro, numa sala praticamente cheia para assistir ao projeto de João Tiago Neto, Rui Daniel e André Oliveira.

O álbum é o culminar de um processo criativo que começou em 2017, quando o projeto foi fundado por João Tiago Neto, o João Careca dos Melomeno-Rítimica e NOME, entre outras bandas, figura carismática da cena musical farense e que marcou toda uma geração. E o EP, produzido por Francisco Aragão e Rui Daniel e lançado no EVA Rooftop, a 24 de abril, véspera do Dia da Liberdade, deixou muita gente de água na boca, com um pop eletrónico de excelência que antevia uma caminhada de sucesso.

Aos temas iniciais «Glória», «Risco de Explosã0», «Ira» e «Pacto» seguiram-se «A Flama», «Porta de Saída», «Névoa» e «Vulcão», mas foi preciso esperar mais de sete anos para ver o produto final, «Pote Volúpia», que reafirma GALOPIM como um dos nomes mais promissores da cena alternativa portuguesa, fruto de uma sonoridade que ultrapassa fronteiras e desafia expectativas. “Demorou tanto tempo devido àquela paragem nas nossas vidas, praticamente três anos de pandemia, e depois foi preciso mais algum tempo para nos reencontrar-nos e normalizarmos o processo de composição e gravação. Também houve estúdios que fecharam, outros só aceitavam determinado tipo de projetos, o próprio Rui Daniel embarcou numa viagem que mudou bastante a sua vida e eu tive que procurar alguém para me acompanhar no GALOPIM. Tudo isto provocou este hiato no tempo, mas aqui estamos”, afirma João Tiago Neto.

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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina e Mónica Brazuna

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