A 51.ª edição da Volta ao Algarve, a realizar entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, terá um percurso renovado, procurando criar novos motivos de interesse desportivo para atrair ainda mais adeptos à região e para incrementar as audiências televisivas. A melhor corrida mundial do circuito UCI ProSeries das épocas de 2023 e 2024 mantém o conceito de oferecer etapas para todos os perfis de corredores, mas aposta em novas soluções num percurso em que os locais de partida e de chegada das etapas se repetem face a anos anteriores. As soluções encontradas pela organização demonstram a versatilidade da região para se adaptar a diferentes necessidades de todos quantos usam a bicicleta, seja para treinar, competir, deslocar-se ou viver momentos de lazer.
No que ao alto rendimento diz respeito, a 51.ª Volta ao Algarve promete emoções fortes até às últimas pedaladas, que voltam a acontecer no alto do Malhão, no concelho de Loulé, só que, pela primeira vez, em contrarrelógio. Foi ainda criada uma etapa totalmente nova com final em Faro e a chegada à Fóia, em Monchique, será mais exigente do que nos últimos anos.
Portimão vai ser o local do grande arranque da corrida, no dia 19. Da zona ribeirinha portimonense os ciclistas dirigem-se para Lagos, onde, na Avenida dos Descobrimentos, espera-se uma animada discussão ao sprint, selando os 190 quilómetros iniciais da corrida. A primeira grande novidade chega no dia seguinte. Assim, a segunda etapa começa em Lagoa, prolonga-se por 177,6 quilómetros e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique. Ao invés do que tem acontecido, a subida final faz-se pela vertente norte da serra, com zonas de inclinação menos constantes e alguns troços de maior dificuldade. A subida para a meta tem 8,4 quilómetros de extensão e a fase mais demolidora da subida, com um quilómetro de pendente média a rondar os 10 por cento, acontece a 3,5 quilómetros do final. Acresce que escalar a Fóia por esta vertente provoca um encadeamento com a subida da Pomba, cujo ponto alto dista apenas 3 mil e 100 metros das primeiras rampas da Fóia.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina e Federação Portuguesa de Ciclismo
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