Formados em 1980, os GNR estrearam-se discograficamente um ano depois, com os singles «Portugal na CEE» e «Sou um GNR». O primeiro álbum, «Independança», lançado em 1982, foi aclamado pela crítica musical e, a partir desse momento, a banda começou a construção de uma carreira consistente que, em disco e ao vivo, tem conquistado gerações.

«Defeitos Especiais» (1982) levou-os a Espanha e França e foram considerados a Melhor Banda ao vivo nesse ano. Uma das músicas mais aclamadas dos GNR, «Dunas», saiu no disco «Os Homens Não Se Querem Bonitos», de 1985. Álbuns como «Psicopátria» (1986) – do qual faz parte «Efectivamente» e «Bellevue» – e «Valsa dos Detectives» (1989) – popularizado por temas como «Morte ao Sol» e «Impressões Digitais» –, conquistaram o galardão de Disco de Prata; «In Vivo» (1990) vendeu mais de 60 mil cópias, obtendo a platina; e com «Rock in Rio Douro» (1992) arrecadaram quatro Discos de Platina e a proeza de serem a primeira banda portuguesa a realizar concertos que encheram dois estádios de futebol, designadamente, o Estádio José Alvalade (1992) e o Estádio das Antas (1993).

No pico da carreira continuam a compor e, em 1994, editam «Sob Escuta», do qual faz parte «Mais Vale Nunca» e «Las Vagas». Para assinalar os primeiros 15 anos de carreira saiu a coletânea «Tudo o que você queria ouvir – O Melhor dos GNR», que inclui os inéditos «Julieta Su & Sida» e «Pena de Morte», atingindo a platina por vendas superiores a 40 mil exemplares. A segunda edição vendeu 80 mil exemplares. «Mosquito» (1998), onde se encontram «Tirana» e «Saliva», antecipou a nomeação para Banda do Ano, nos Globos de Ouro de 1999.

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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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