A Câmara Municipal de Lagoa organizou, em dezembro, uma visita de trabalho a diversas obras em curso no concelho, com o objetivo de proporcionar uma visão detalhada sobre os projetos que estão a ser implementados e o seu impacto na melhoria da qualidade de vida da população. O programa arrancou com uma deslocação ao Lar Santa Isabel, da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa, onde foi possível acompanhar o progresso da intervenção neste importante equipamento social cujo custo é de cerca de 1 milhão e 500 mil euros. “Lagoa, embora seja um concelho relativamente pequeno, tem exatamente os mesmos problemas e constrangimentos que outros territórios maiores, e a ação social está no mesmo patamar, em termos de apoios, que a educação, a cultura e o desporto. Neste caso, verifica-se uma grande lacuna no auxílio aos seniores, aos nossos cidadãos mais vividos, quer na questão do lar para acamados, como no apoio domiciliário e centro de dia. A recuperação do antigo Lar Santa Isabel, a par do lar que está a ser construído na Mexilhoeira da Carregação – a Vila ADR da ADR Quinta de São Pedro, orçada em cerca de 5 milhões de euros – são dois projetos financiados pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) a que o Município se associa por serem muito importantes para aumentarem a oferta nesta área tão necessitada”, explica Luís Encarnação.
O presidente da Câmara Municipal de Lagoa recorda que a construção de lares ou centros de dia não é uma competência direta das autarquias, devendo os processos ser iniciados por uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sabendo-se também que estas, sem a ajuda do poder local, também dificilmente os conseguem concretizar sozinhas. “Temos a felicidade de existirem, em Lagoa, parceiros com esta vontade e determinação em fazer acontecer e que se candidataram a esta janela fundamental que é o PRR. O projeto da ADR Quinta de São Pedro foi logo contemplado com financiamento numa fase inicial, o da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa teve alguns contratempos pelo meio. Depois da construção destes espaços, a sua gestão é igualmente crucial, e numa segunda fase o Município também estará disponível para celebrar os protocolos que forem necessários e que terão a comparticipação do Estado por via da Segurança Social”, assume o entrevistado.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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