O Município de Albufeira vai abrir, de 3 a 21 de fevereiro, o período de candidaturas para atribuição de 18 fogos de habitação, propriedade do Município, em regime de renda convencionada. As habitações são um T1, sete T2 e nove T3, localizados na freguesia de Albufeira e Olhos de Água, e um T3, localizado na Ladeira da Fonte, em Paderne.

Podem apresentar candidatura os cidadãos maiores de idade, que reúnam cumulativamente as condições previstas no artigo 6.º do Regulamento, sendo que as candidaturas devem ser, exclusivamente, formalizadas online, através do formulário disponível em https://www.cm-albufeira.pt/habitacao, onde deverão ser anexados todos os documentos necessários. Quaisquer dúvidas, esclarecimentos devem ser solicitados por telefone através dos seguintes números: 289 599 650| 289 246 936| 289 599 655| 289 598 878| 969 041 785, de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 15h, e via email para renda.convencionada@cm-albufeira.pt até ao término do período das candidaturas. Podem, também, ser solicitados presencialmente nas Junta de Freguesia do concelho, das 9h30 às 12h30, e na Divisão de Ação Social do Município, na Quinta da Palmeira, Lote 57, R/C, das 9h30 às 15h30.

Refira-se que os esclarecimentos de forma presencial nas Juntas de Freguesia e no serviço de Ação Social irá acontecer no período de 20 a 30 de janeiro. Encontram-se também disponíveis no portal do Município todas as informações referentes ao Concurso para Atribuição de fogos em Regime de Renda Convencionada, os quais poderão ser consultadas por todos os interessados. “O Programa de Renda Convencionada procura dar resposta a uma faixa da população que, não podendo enquadrar-se em programas de arrendamento apoiado, está a descoberto e sem qualquer resposta social”, explica o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, realçando que “sendo Albufeira um concelho onde predomina uma atividade económica marcadamente sazonal, em que grande parte da população trabalha durante o período de abril a outubro e os restantes meses vive da prestação social de desemprego, faz com que estas famílias tenham grande dificuldade em pagar a renda da casa durante todo o ano”

“Esta situação, a que acrescem os elevados valores das rendas e a falta de imóveis para arrendamento, traz enormes constrangimentos ao nível do mercado de trabalho; verificando-se a falta de trabalhadores em diversas áreas, com destaque para o turismo, a construção civil, a educação, a saúde, entre outras, o que nos levou a apostar neste programa de arrendamento com valores inferiores aos preços médios praticados no mercado de arrendamento privado. Desta forma, conseguimos apoiar agregados familiares em situação de carência habitacional, mas que não se enquadram no programa de Arrendamento Apoiado”, reforça José Carlos Rolo.