O Município de Olhão deu a conhecer, no dia 12 de março, no Auditório Municipal Maria Barroso, o seu Plano Municipal de Ação Climática, elaborado pelo CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano. O PMAC-O segue para consulta pública, período durante o qual todos os munícipes poderão expressar a sua opinião sobre os documentos apresentados, antes de ser aprovado pela Autarquia.

O Plano foi apresentado por Sérgio Barroso, Diretor Associado do CEDRU, que detalhou as estratégias e medidas previstas para mitigar os impactos das alterações climáticas neste concelho algarvio. Antes disso, Ricardo Calé, vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão, recordou que “as alterações climáticas deixaram de ser um chavão que era utilizado, muitas vezes, como arma política, e consoante a estratégia existente e o estado de alma de cada nação e região do mundo onde estaríamos”. “Por vezes dá jeito defender-se um determinado tipo de estratégia e posição, mas as sociedades desenvolvidas encaram as alterações climáticas como uma realidade e como algo que está presente, não apenas no agora, mas também na nossa história”, declarou.

A seca extrema que se viveu nos últimos anos levou os governantes a tomarem medidas drásticas num curto espaço de tempo, nomeadamente com a alocação de fundos próprios para políticas de intervenção no território, de modo a criarem-se outras formas de fornecimento de água potável, como é o caso da dessalinizadora. “Curiosamente, no ano em que vamos lançar esse projeto, foi necessário efetuar-se descargas das barragens, por haver água a mais, devido às chuvas das últimas semanas. As alterações climáticas são reais e constantes e temos que fazer, cada um, a nossa parte de forma responsável”, defendeu Ricardo Calé.

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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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