No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a Autarquia de Tavira preparou um conjunto de atividades que pretendem alertar e sensibilizar a comunidade para o papel da figura feminina na sociedade e na história, de modo a contribuir para a sua valorização e eliminação dos estereótipos de género.
De 3 a 31, as arcadas dos Paços do Concelho acolhem a exposição «Contra-corrente». Na história dos movimentos sociais, sempre houve primeiras mulheres e primeiros homens. Pioneiros que romperam com o paradigma dominante na altura, lutando contra várias formas de opressão que em dado momento eram encaradas como normais. Uma exposição preparada pelo Município de Tavira, recordando as mulheres que seguiram contra-corrente na luta pela sua afirmação.
No dia 7, entre as 14h30 as 16h30 realiza-se, no Clube de Tavira, a conversa «Mulheres de ontem e hoje», um diálogo intergeracional em que se reflete sobre o antes e o agora de modo a melhor trilhar o caminho, ainda sem fim, na afirmação do lugar da mulher na sociedade. Na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, entre as 17h e as 18h, decorre a performance «Poesia N’ Ouvido». Sob a efeméride do Dia da Mulher, vive-se a Biblioteca de uma forma diferente, transformando-a numa experiência sensorial que une o toque ao texto, dando corporeidade e substância à palavra ouvida.
Segue-se, no mesmo local, pelas 18h, a apresentação do livro «A Beleza das Pequenas Coisas», de Bernardo Mendonça, com a presença de Isabela Figueiredo. Da política à literatura e à ciência; da filosofia ao jornalismo, à justiça e à religião; do teatro à música e à arquitetura; do cinema à sexualidade e ao humor, encontra-se, neste livro, conversas surpreendentes, necessárias e urgentes que confrontam e ajudam a refletir sobre a humanidade, diversidade e singularidade de cada um de nós.
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Mercado Municipal recebe, entre as 10h e as 12h, a performance «Banca da Palavra – poesia fresquinha às gramas, e não só». Visite a banca do Mercado Municipal destinada às mulheres, onde as palavras se oferecem às gramas, e, como em toda a banca que se preze, a variedade impera. De um lado «Poesia N’Ouvido», onde podem escolher qual o «medicamento» que se adequa ao momento e, de fones nos ouvidos, ouvirem a medicina, enquanto têm uma experiência sensorial. No final, podem, ainda, levar 20mg de poesia para casa. Do outro, o «Receituário de Poemas» será gerido pelo comerciante que, de bata e máquina de escrever, espera que lhe contem quais as suas maleitas, para que possa, através de um poema escrito na hora, curar o mal de quem o visita.