O Município de Aljezur está a executar o projeto «Aljezur Mais Sustentável», desenvolvido no âmbito da candidatura à linha de apoio Regenerar Territórios – Incêndios 2023 do Turismo de Portugal. O projeto, que recebeu um financiamento de aproximadamente 160 mil euros, tem como principal objetivo consolidar Aljezur como destino turístico sustentável e responsável, o que permitirá reforçar a aposta do concelho no segmento do turismo de natureza, consolidando a sua posição como referência no setor. Para apoiar esta iniciativa, será desenvolvido um Plano de Marketing e Comunicação, que definirá estratégias e ferramentas para promover Aljezur a nível nacional e internacional.
Cerca de 2 mil hectares arderam na Freguesia de Odeceixe, nos chamados «incêndios da Baiona», e estas fatalidades, de acordo com José Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Aljezur, “muitas vezes levam-nos a tentar arranjar formas de criar mais resiliência no território e a olhar para ele, de uma maneira apaixonada, mas também com olhos no futuro”. “O concelho tem excelentes condições em termos de natureza e biodiversidade e amadureceu-se a ideia de partirmos para a certificação de destino sustentável, o que nos obriga a mais trabalho e acarreta maior responsabilidade, mas é uma partilha com os agentes locais e a população residente”, indica o edil.
Uma certificação que será apenas o primeiro passo de uma aventura mais ampla, num processo que começa, naturalmente, pela realização de um diagnóstico. E José Gonçalves garante que, tanto a autarquia, como a junta de freguesia, bem como os empresários e a comunidade, já adotam, no seu dia-a-dia, uma séria de medidas e práticas a pensar nas questões da sustentabilidade. “Claro que, agora, é preciso aprofundá-las e agregá-las numa estratégia, com a sustentabilidade a assentar nas vertentes ambiental, social e económica. Acreditamos que, com esta certificação, vamos envolver mais as pessoas e levá-las a pensar nesta questão mais em concreto, mas já temos uma comunidade bastante desperta para esta temática”, destaca o entrevistado.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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