«Singularidades Plurais dos Seres Sensíveis» é o título do espetáculo criado pelo grupo de teatro TEAS 13 que irá estrear, no dia 22 de maio, pelas 21h30, no Cineteatro Jaime Pinto, em São Brás de Alportel. Haverá mais duas sessões, nos dias 23 e 24 de maio, à mesma hora, com entrada livre, mas reservas limitadas a 50 lugares por sessão, que devem ser feitas pelo email teatro.teas13@gmail.com.

«Singularidades Plurais dos Seres Sensíveis» é uma criação coletiva que partiu do imaginário e dos desejos de cada um dos elementos do grupo, através de propostas de recolha de textos, de imagens e também de escrita, surgindo fragmentos que se foram ligando. “Somos seres individuais e seres coletivos, somos vulneráveis, criamos partindo da sensibilidade poética e reflexiva que desenvolvemos na relação connosco próprios, com os outros e com o mundo, enquanto seres singulares e plurais. Não sabemos por onde vamos, mas continuamos a avançar, o que nos espera, uns braços que nos amparam ou o abismo. Diariamente, lutamos contra os nossos vícios e desejos mais obscuros. A cada dia revelamos o nosso lado humano, um aspeto que nenhuma máquina é capaz de prever: os sentimentos. Insistimos em continuar, nutridos pelo lado artístico, pelo lado humano. E seguiremos lutando, todos os dias, contra esse sistema que tenta nos privar das características mais importantes para a nossa existência autêntica”, descrevem Adriana Dias, André Arsénio, Ângela Lourenço, Beatriz Jesus, Carlos Boita, Delfina Bernardo, Graça Bernardo, Henrique Lima, Joana Encarnação, Lília Parreira, Magda Fernandes, Tatiana André, Nélia Parreira, Vera Rosa e Zé Júlio.

O grupo de teatro TEAS 13, criado em 2012 em São Brás de Alportel, é composto por pessoas da comunidade a partir dos 18 anos com ou sem experiência artística. De dois em dois anos o grupo abre para permitir a entrada de novos participantes, integrando pessoas com vontade de desenvolver práticas artísticas teatrais numa lógica de experimentação e criação coletiva. “O TEAS 13 nasce da vontade de experimentar e da entrega no aqui e agora, num encontro entre singular e coletivo, é a partir do corpo e do movimento que as propostas de jogos e exercícios convocam à presença e à conexão connosco próprios/as, com os/as outros/as e com o espaço. Ao longo do ano é desenvolvida uma criação que no final é apresentada numa partilha com o público”, explica a Diretora Artística Lília Parreira.