A Fundação MEO e a Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve inauguraram, no dia 6 de junho, o primeiro «Espaço com Sentido» do país no Hospital de Faro, reafirmando o seu compromisso com um futuro mais inclusivo e acessível. O projeto visa facilitar o acesso a tecnologias de apoio destinadas a pessoas com limitações sensoriais, motoras e cognitivas, contribuindo para a promoção da autonomia e igualdade de oportunidades.
Este é o primeiro espaço de uma rede nacional de «Espaços com Sentido» que a Fundação MEO pretende implementar em instituições parceiras – como hospitais, instituições de ensino superior e Instituições Particulares de Solidariedade Social – numa abordagem colaborativa que valoriza a proximidade com as comunidades locais. No «Espaço com Sentido», integrado no Núcleo de Produtos de Apoio da ULS Algarve, estão disponíveis várias soluções de referência da Fundação MEO em matéria de acessibilidade tecnológica: MagicContact – solução de comunicação aumentativa e alternativa para pessoas com dificuldades na fala e acesso a dispositivos móveis para utilizadores com baixa motricidade; Grid 3 – ferramenta de comunicação por símbolos e por texto, com teclados personalizados e controlo do computador através de interfaces alternativos, destinado a utilizadores com limitações neuromotoras, cognitivas e/ou na fala; PC Eye – câmara que permite o controlo do computador com o olhar, dirigida a utilizadores com limitações motoras; e ZoomText – ferramenta de ampliação e leitura de ecrã para utilizadores com baixa visão.
Os «Espaços com Sentido» destinam-se à demonstração e experimentação de tecnologias de acessibilidade subsidiadas pela Fundação MEO. Além das soluções tecnológicas, a Fundação MEO disponibiliza equipamentos como computadores, tablets e smartphones, bem como apoio financeiro para o mobiliário e adaptação dos espaços, assegurando conforto e funcionalidade. O acompanhamento dos beneficiários é garantido por equipas interdisciplinares das entidades parceiras, neste caso a ULS Algarve, permitindo avaliar as competências de comunicação da pessoa, de modo a viabilizar a autonomia nas diversas fases de abordagem terapêutica durante o processo de reabilitação e adequar as soluções tecnológicas às suas necessidades.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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