Com 23 hectares oficialmente certificados, o Morgado do Quintão tornou-se a maior vinha em regime biológico do sul de Portugal. Este marco celebra-se agora com o lançamento das novas colheitas de 2024, o Palhete e o Branco, dois vinhos frescos, elegantes e de baixa intervenção, que refletem o compromisso do projeto com a terra, a autenticidade e o tempo certo das coisas. Feitos com uvas autóctones – Negra Mole e Crato Branco – e vinificados com o mínimo de artifícios, estes vinhos procuram expressar um Algarve profundo, mais sentido do que explicado.

O Palhete e o Branco são sinónimo de verão no copo — leves, texturados, gastronómicos, e cheios de caráter. Feitos com uvas autóctones de vinhas velhas em solo arenoso, sem qualquer adição de produtos de síntese química, ambos os vinhos são certificados biológicos e traduzem uma agricultura que respeita o ciclo da terra, com o mínimo de intervenção e o máximo de intenção. O Palhete, esse quase-vinho-tinto, quase-rosé, é uma celebração da tradição portuguesa reinventada com frescura e acidez. O Branco mantém-se fiel à identidade da casa: textura, mineralidade, e aquele toque salino que só o Algarve profundo sabe oferecer.

Com uma área agrícola histórica em Silves – Lagoa, Morgado do Quintão tem vindo a afirmar-se como uma das vozes mais distintas do vinho orgânico português. As práticas agrícolas são regenerativas, os rótulos vêm sem artifícios, e cada colheita procura um equilíbrio entre memória, paisagem e futuro.

Além do vinho, o Morgado é também um lugar para habitar. A propriedade recebe visitantes durante todo o ano, com provas ao ar livre, almoços sob oliveiras centenárias, programas de vindima, e estadas nas casas restauradas da família. O enoturismo é íntimo, lento, com espaço para conversas longas, pratos simples e descobertas autênticas. Uma experiência algarvia longe dos clichés – e cada vez mais procurada por quem viaja com tempo e olhos bem abertos.