Durante a última semana, o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve, Tiago Botelho, recebeu individualmente os 13 novos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) e os dois médicos de Saúde Pública recentemente colocados na região, acolhendo e dando as boas-vindas no SNS na região.

Durante as reuniões para assinatura de contrato, realizadas no Hospital de Faro, o presidente do Conselho de Administração desejou felicidades profissionais aos clínicos, sublinhando a relevância do seu contributo para a resposta assistencial no primeiro nível de cuidados de saúde. “Estes médicos representam um pilar essencial do Serviço Nacional de Saúde. São, muitas vezes, o primeiro rosto do sistema de saúde para milhares de utentes e desempenham um papel determinante na prevenção, no acompanhamento contínuo e na promoção da saúde das comunidades. A sua dedicação, proximidade e conhecimento clínico são fundamentais para garantir um SNS mais humano, eficiente e próximo das pessoas. A sua integração na ULS Algarve é motivo de orgulho e um passo importante para o reforço dos cuidados de proximidade na nossa região”, afirmou Tiago Botelho.

A iniciativa teve como objetivo, não apenas acolher os profissionais, mas também ouvir as suas expectativas e reforçar o compromisso da ULS Algarve com a integração e o acompanhamento dos seus quadros médicos. A ULS Algarve reafirma assim o seu empenho na promoção de uma política de recursos humanos centrada no apoio aos profissionais e na qualidade dos cuidados prestados à população algarvia.

Recorde-se que estes 13 médicos, colocados no âmbito do procedimento concursal para contratação de médicos da especialidade de MGF, garantem Médico de Família a cerca de 22 mil e 750 utentes na região e estão integrados nos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) do Algarve: oito no ACeS Central, três no ACeS Barlavento e dois no ACeS Sotavento. Este reforço traduz-se num impacto direto na redução do número de utentes sem médico de família, que atualmente se estima em cerca de 106 mil utentes na região. Desta forma, com esta contratação, mais de 21 por cento dos utentes atualmente sem médico de família passam a ter acompanhamento regular, um avanço significativo na capacidade de resposta assistencial dos Cuidados de Saúde Primários.