A Câmara Municipal de Lagos celebrou o contrato para a empreitada de consolidação da fachada nascente do Forte da Ponta da Bandeira, no âmbito de uma intervenção que pretende garantir a segurança e a preservação estrutural deste monumento classificado como Imóvel de Interesse Público. O arranque desta obra foi possível após vistoria técnica conjunta há muito solicitada pela autarquia ao Património Cultural I.P., seguida de parecer favorável e autorização da tutela, conforme o regime aplicável a imóveis classificados e localizados na zona especial de proteção das muralhas e torreões de Lagos.
O Relatório Prévio que esteve na base deste avanço dá conta da situação de degradação da fachada nascente do Forte. De reforçar que, à parte desta ação prioritária, está atualmente em fase de diagnóstico a intervenção global no imóvel. A empreitada terá um custo de 149 mil e 307,30 euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor) e um prazo de 90 dias, incluindo a elaboração do Projeto de Reforço e a execução da empreitada. A obra prevê trabalhos estruturais de estabilização e reforço concebidos para mitigar o impacto da erosão, da força do mar e das condições climatéricas adversas, que nos últimos anos aceleraram a degradação da estrutura.
De estilo renascentista, o Forte Ponta da Bandeira é um emblemático exemplar da arquitetura militar do século XVII no Algarve, construído para defesa da barra da Ribeira de Bensafrim. Funcionando como núcleo museológico que integra o Museu de Lagos, é um dos monumentos mais representativos da identidade e da história do concelho de Lagos.