O coreógrafo e performer algarvio Daniel Matos venceu o Prémio SPA Autores na categoria Melhor Coreografia pela criação «A Pedra, a Mágoa», obra que se afirmou como um momento marcante da dança contemporânea portuguesa no último ano.
A distinção atribuída pela Sociedade Portuguesa de Autores reconhece não apenas a singularidade da peça, mas também a consistência de um percurso que tem vindo a interrogar as formas de habitar o corpo e o território, abrindo novas possibilidades de encontro entre arte e comunidade. Esta distinção junta-se a um reconhecimento internacional recente: em julho, no Festival Internacional de Teatro PUF, em Pula (Croácia), a mesma obra conquistou o prémio DROP de Melhor Performance, destacando-se pela “profunda integridade artística, poder expressivo e coragem criativa”.
«A Pedra, a Mágoa» nasce da contemplação das pedreiras abandonadas e da sua inscrição silenciosa na paisagem. Entre o vazio e a memória, a dureza mineral e a vulnerabilidade do afeto, Daniel Matos constrói uma coreografia que entrelaça intimidade e distância, ternura e brutalidade, propondo ao público uma travessia entre o bucólico e o profano.
«A Pedra, a Mágoa» nasce da contemplação das pedreiras abandonadas e da sua inscrição silenciosa na paisagem. Entre o vazio e a memória, a dureza mineral e a vulnerabilidade do afeto, Daniel Matos constrói uma coreografia que entrelaça intimidade e distância, ternura e brutalidade, propondo ao público uma travessia entre o bucólico e o profano.
Conta com a colaboração de três performers — Lia Vohlgemuth, Elia Pangaro e Joana Simões — cuja interpretação corporaliza o coração da peça, apoiada numa banda sonora original inspirada em Debussy, assinada por João Galante aka Coolgate. A colaboração artística e imagem da peça é da responsabilidade de João Catarino, e o desenho de luz e direção técnica ficam a cargo de Manuel Abrantes e Ana Carocinho. Trata-se de uma produção da CAMA associação cultural, destacando-se ainda o trabalho das produtoras Joana Flor Duarte e Diana Martins.