A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresentou, no dia 9 de outubro, no Teatro Lethes, em Faro, a sua versão do clássico de Gil Vicente «Auto da Barca do Inferno», em duas sessões esgotadas destinadas ao público escolar.
Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão, têm entrada direta no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão diretamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos? Estas foram as questões da CTB, em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.
O espetáculo surge na sequência de «Pára-me de Repente» sobre a nossa memória identitária, foi encenado por Rui Madeira e contou com a brilhante interpretação de Carlos Feio, Rogério Boane, André Laires, António Jorge, Solange Sá, Jaime Soares, Sílvia Brito e Eduarda Filipa. E se o enredo da história já é mais ou menos conhecido de todos, o final, esse, surpreendeu todos os presentes.
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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