O Município de Lagos assinalou, no dia 27 de outubro, o seu feriado municipal, em honra do seu padroeiro, São Gonçalo de Lagos, com um conjunto de iniciativas que conjugaram tradição, solenidade, mas também eventos de natureza institucional, cultural, desportiva e recreativa.
As comemorações arrancaram, logo pela manhã, com a Cerimónia do Hastear das Bandeiras, na Praça Gil Eanes, momento que contou com a participação da Sociedade Filarmónica 1.º de Maio, do Grupo Coral de Lagos e com a tradicional largada de pombos promovida pelo Clube Columbófilo de Odiáxere. Depois, foi celebrada a tradicional Missa em Honra a São Gonçalo, na Igreja de Santa Maria, pelo Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, seguida de procissão pelas ruas do Centro Histórico de Lagos, mantendo-se assim viva uma das mais emblemáticas tradições religiosas da cidade.
Durante a tarde teve lugar a Sessão Solene no Centro Cultural de Lagos, momento de reconhecimento institucional que contou com as intervenções oficiais de Hugo Pereira e Joaquina Matos, respetivamente os presidentes da Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Lagos. Desta feita não aconteceu a habitual homenagem a cidadãos, clubes ou associações do concelho, uma vez que todo o processo de seleção dos distinguidos aconteceria em pleno período de eleições autárquicas.
Recordando o exemplo de São Gonçalo de Lagos, um lacobrigense nascido em 1360, numa casa, segundo reza a tradição, situada junto das Portas do Mar, no local onde hoje se encontra o seu nicho e imagem, Hugo Pereira assumiu que “não é fácil mudar o mundo, mas podemos e devemos – à nossa escala – contribuir para tal, melhorando o nosso bairro, a nossa cidade, freguesia e concelho, com medidas que impactem positivamente o território, a sua atratividade e as condições de vida e bem-estar das pessoas que aqui têm as suas raízes, escolhem residir, estudar, trabalhar, criar família, viajar ou investir”. “Foi esse o farol que nos guiou nos últimos quatro anos ao leme dos destinos do município, procurando corresponder à exigência dos novos desafios colocados pelo processo de descentralização do poder, do Estado Central para a Administração Local, e às crescentes expectativas dos cidadãos, organizações e empresas”, declarou o presidente da Câmara Municipal de Lagos.
Revisitando de forma resumida as principais concretizações e conquistas coletivamente alcançadas, resultantes dos compromissos eleitorais assumidos no mandato 2021-2025 sob o lema «Lagos mais à frente», e do esforço partilhado entre autarcas, serviços técnicos, administrativos e operacionais, bem como com outras entidades com as quais trabalham em rede e agentes privados, o edil falou da Habitação, “a área mais crítica, face à dimensão da situação de carência e exigência das respostas necessárias”. “Quisemos, primeiro, diagnosticar com rigor a realidade e planear os investimentos e ações, atualizando a Estratégia Local de Habitação, documento sectorial estruturante que elevou a meta de construção ao abrigo do Programa 1.º Direito para 260 fogos, dos quais entregámos 29 novas habitações e temos todas as restantes em curso ou com empreitadas adjudicadas. Paralelamente, adquirimos terrenos, no valor de 9,4 milhões de euros, para ampliação da oferta habitacional, o que nos irá permitir reforçar a resposta pública à crise habitacional e lançar um programa de grande escala, estando já em curso o projeto de urbanização para construção de 500 fogos para venda a custos controlados, criando uma nova área de expansão urbana”, revelou, acrescentando que, “perante o atraso no compromisso de financiamento firmado com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, fomos à procura de fontes alternativas de financiamento, aprovando a contratação de um empréstimo bancário de 25 milhões de euros para concretizar a construção de habitação a custos controlados destinada às famílias do concelho”.
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Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina e Carlos Afonso / Câmara Municipal de Lagos
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