«O Poder dos Museus e do Património» é o tema das VIII Jornadas RMA – Rede de Museus do Algarve, que terão lugar em Portimão, no dia 14 de novembro, a partir das 9h, no auditório Júlio Bernardo, do Museu de Portimão. A participação nestas Jornadas é livre e gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória, até ao dia 13 de novembro, em https://tinyurl.com/Inscricoes8Jornadas.
A sessão de abertura contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Portimão (Álvaro Bila), do Vice-Reitor da Universidade do Algarve (Nuno Bicho), da coordenadora da Rede Portuguesa de Museus/ Museus e Monumentos de Portugal, (Fátima Roque), do presidente do ICOM Portugal (David Felismino) e da Associação Portuguesa de Museologia – APOM (João Neto), tendo como moderadora, Isabel Soares, Chefe de Divisão de Museus e Património do Museu de Portimão. A conferência inaugural será apresentada por José Gameiro, do Grupo Coordenador da Rede de Museus do Algarve, terá como tema «O Poder dos Museus e do Património» e contará com as intervenções da museóloga Clara Frayão Camacho, do arquiteto paisagista e escritor, José Carlos Barros e do Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d`Oliveira Martins.
Segue-se o segundo painel sobre «Os Desafios Museológicos e Patrimoniais», moderado por Hugo Oliveira, do Grupo Coordenador da Rede de Museus do Algarve, que contará com os contributos de Rita Rato (Diretora do Museu do Aljube) e de Tânia Reias (Diretora do Museu da Chapelaria). Este painel conta ainda com a presença de Vera Freitas, arqueóloga, do Museu de Portimão, Ismael Medeiros, arqueólogo, do município de Lagoa, José Bettencourt, Chefe da Divisão do CNANS, Pedro Barros, arqueólogo – CNANS e Frederico Tátá, diretor da Unidade de Cultura (CCDR Algarve) que irão falar sobre o «Projeto Musa – Musealização dos Achados Arqueológicos do Arade».
À tarde, haverá nova mesa-redonda, desta vez com o tema «Sociedade Civil, Património e Cidadania Ativa», moderada por Catarina Oliveira, do Grupo Coordenador da Rede de Museus do Algarve, e tendo como convidados, Luísa Ricardo (Grupo PCI), João Sequeira (Grupo EDU), Ana Martinho (Grupo CR), Alexandra Pires (Grupo ARQ), Alberto Melo, Priscila Soares (Associação IN LOCO), José Sousa (Projeto IPSIIS) e Susana Gómez (Campo Arqueológico de Mértola). As reflexões finais estarão a cargo de Marco Lopes, do Grupo Coordenador da RMA, de Dália Paulo, do Museu Municipal de Loulé e de Sandra Pereira, Vice-presidente da Câmara Municipal de Portimão.
Nas crescentes complexidades e contradições do século XXI, são necessários novos conceitos museológicos de relacionamento com a sociedade civil e as comunidades, na singularidade do seu património, da sua evolução histórica, numa progressiva continuidade e criatividade, nos caminhos da investigação, valorização e interpretação do seu legado cultural, no espírito dos valores democráticos. O poder dos museus e do património cultural e natural, material e imaterial, será tanto mais forte, quanto melhor expressarem, não só a autoconfiança e liberdade, mas também as dúvidas da sua envolvente humana e, quanto mais despertarem um maior diálogo de proximidade e promoção de conhecimento, para todos os vários níveis e camadas sociais, seus valores, direitos e deveres democráticos.
A escolha do tema inspira-se igualmente nos 20 anos da assinatura da Convenção de Faro (2005-2025), e nas preocupações políticas e sociais atuais, defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais e coletivas, em particular no estabelecimento dos direitos e responsabilidades individuais e universais, relativos ao património cultural, inerentes ao direito de todos participarem na vida cultural, de beneficiarem do património cultural e de contribuírem para o seu enriquecimento. Estas VIII JORNADAS RMA serão igualmente uma ocasião para a reflexão e transmissão das melhores práticas, projetos e um ponto focal para a discussão e reinterpretação dos métodos e valores, das obrigações e potencialidades dos museus e estruturas patrimoniais, como espaços cívicos cruciais, atentos e promotores de um maior e mais estimulante envolvimento cívico e associativo da sociedade civil.
