A cidade de Faro voltou a acolher, de 6 a 9 de novembro, o MOMI – Festival Internacional de Teatro Físico – Algarve 2025, certame da responsabilidade do JAT – Janela Aberta Teatro de Miguel Martins Pessoa e Diana Bernedo que se tem vindo a afirmar como um dos mais relevantes palcos para a criação contemporânea em Portugal.
No dia 9, o auditório do IPDJ acolheu aquele que viria a ser o espetáculo preferido do público, «Alma», dos espanhóis LaBú Teatre. A companhia tem como fundadores Anna Ros e Andreu Sans e abrange mais de 22 anos de um percurso partilhado, iniciado, em 2003, durante os seus estudos em Artes Dramáticas no Institut del Teatre de Barcelona. Desde então, a dupla criou um projeto artístico e de vida com uma forte marca, fiel ao impulso inicial que os moveu enquanto criadores. Em 2016 nasceu a companhia e desenvolveram uma linguagem própria dentro do teatro não verbal, combinando a mímica corporal, a dança, a acrobacia e a poesia visual. A partir daí, o projeto tem registado um crescimento constante e orgânico, consolidando a sua linguagem única e expandindo a sua presença a nível nacional e internacional.
«Alma» é uma viagem poética e sensorial pelas quatro estações do ano, cada uma com a sua própria alma, que se vai moldar através dos objetos e materiais com que o protagonista se depara. É um espetáculo para a primeira infância baseado no teatro de objetos e no movimento, com os mais pequenos a deliciarem-se com uma proposta com materiais naturais, divertida e poética, que fala sobre a passagem do tempo e o ciclo da vida através das quatro estações. E o certo é que foi mesmo votado como o preferido do público do MOMI, miúdos e graúdos em conjunto.
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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