A 51.ª edição da Volta ao Algarve, disputada entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, gerou um impacto global de 36,5 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre alcançado pela prova. As conclusões fazem parte do Estudo de Impacto desenvolvido pela Universidade do Algarve e pela Cision, entidades que avaliaram as dimensões económica, turística, mediática e digital da competição.
Segundo o estudo inédito realizado pela Universidade do Algarve, o impacto direto na economia regional ascendeu a 8,6 milhões de euros, resultado das despesas dos visitantes nacionais e estrangeiros, das equipas participantes e de todo o fluxo económico gerado durante os cinco dias de competição. A este valor soma-se um impacto mediático estimado em 27,9 milhões de euros, resultante da forte presença da prova nos media nacionais e internacionais.
De acordo com a Cision, a Volta ao Algarve registou 1.525 notícias nos Media, mais 12 por cento do que em 2024, e acumulou 56,9 milhões de impressões — um crescimento de 38 por cento. O estudo contabilizou ainda 43 horas de transmissão televisiva e radiofónica, bem como 127 spots publicitários, avaliados em mais de 3,5 milhões de euros. No plano internacional, a prova foi transmitida para 78 países, com um alcance de 4,8 milhões de lares através dos canais Eurosport 1 e 2, e presença adicional nas plataformas digitais HBO Max, Max e Discovery+.
Nas redes sociais, a Volta ao Algarve ultrapassou 4,5 milhões de impressões somando Facebook, Instagram e Twitter, com um tráfego superior a 690 mil page views no site oficial da prova. Por sua vez, o estudo realizado pela Universidade do Algarve revela que 21,3 por cento do público era estrangeiro, sobretudo oriundo do Reino Unido, Bélgica e Países Baixos (top 3). Entre os visitantes nacionais, destaca-se o peso da região de Lisboa e Vale do Tejo (48,1 por cento).
A adesão e avaliação do evento foram igualmente expressivas: 87,9 por cento dos adeptos classificaram a prova como Boa ou Muito Boa; 96 por cento recomendariam a Volta ao Algarve a amigos ou familiares; 91 por cento dos residentes apoiam a realização anual do evento. O estudo demonstra ainda a capacidade da prova para atrair turistas fora da época alta: 69,1 por cento dos visitantes manifestam intenção de regressar ao Algarve no inverno e 59,7 por cento no verão.
A marca «Algarve» foi o principal beneficiário da exposição mediática da prova, acumulando um retorno de 24,3 milhões de euros. Entre os municípios que fizeram parte do percurso, destacam-se Loulé (5,7 milhões de euros), Lagos (4,46 milhões de euros), Monchique (4,26 milhões de euros), Portimão (3,61 milhões de euros) e Lagoa (3,39 milhões de euros). Com 25 equipas presentes, incluindo 13 World Teams, a Volta ao Algarve consolida-se como uma das competições de referência no arranque do calendário internacional. A avaliação feita pelas equipas internacionais revela uma perceção muito positiva da organização, acessibilidade, condições de prova e valor competitivo da corrida.
A 52.ª Volta ao Algarve está agendada para os dias 18 a 22 de fevereiro de 2026, mantendo o formato de cinco etapas.
